Muita gente acredita que essa história de expulsar forças malignas do corpo de alguém é o tipo de coisa que só se vê em filmes de terror. Afinal, Hollywood não se cansa de explorar — e capitalizar com — o tema, tendo produzido um sem fim de longas, como “O Exorcismo de Emily Rose”, “O Último Exorcismo”, “O Ritual” e o clássico “O Exorcista”, sendo que muitos deles inclusive vêm acompanhados com o alerta: baseado em uma história real.
No entanto, os rituais de exorcismo são levados muito a sério e vêm sendo realizados há séculos. A ideia de que entidades são capazes de invadir os corpos dos crentes é originária principalmente do judaísmo e cristianismo e, basicamente, o exorcismo é realizado por um sacerdote para expulsar o demônio de uma pessoa, objeto ou local.
Existem outras crenças que aceitam a noção de possessão — especialmente de pessoas — tanto do bem como do mal por determinados períodos de tempo, e isso não tem uma conotação necessariamente negativa. Já o ritual que normalmente vemos retratados em filmes de terror é apenas um dos vários que são conduzidos pela Igreja Católica.
Entre os diferentes tipos estão o exorcismo batismal, realizado para abençoar uma criança antes do batismo para livrá-la do mal resultante do pecado original; o simples, feito para bendizer um local ou objeto e libertá-lo da influência do mal; e o real, que é o praticado em pessoas que estão possuídos por demônios.
Na matéria abaixo falaremos dos principais passos do ritual criados inicialmente em 1614 e redefinidos pela Igreja em 1999.
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