Caso Jeffrey Epstein: O bilionário americano acusado de tráfico menores

em 29/04/2020


Jeffrey Epstein era uma figura proeminente nos bastidores do poder dos EUA, que foi acusado de tráfico de crianças com a finalidade de exploração sexual das mesmas. Ele acabou se suicidando na prisão segundo as versões oficiais, porém o seu envolvimento com nomes poderosos, como Trump por exemplo, levaram muitas pessoas a acreditar que ele tenha sido eliminado antes que todo o esquema dele viesse a tona.

Nesta matéria compilamos algumas informações sobre este caso, trazendo a versão oficial dos fatos (que já são por si só revoltantes e terríveis), mas também dedicamos um espaço nessa matéria para explorar algumas hipóteses em relação a morte dele e que tipo de segredos ele poderia ter levado para o túmulo.

Antes de seguir para a matéria propriamente dita gostaria de agradecer ao amigo Elson Antonio Gomes, que me enviou o assunto e contribuiu largamente para a configuração desta matéria.

Quem era Jeffrey Epstein

"Não sou um predador sexual, sou um infrator", declarou Jeffrey Epstein ao New York Post em 2011. Em julho de 2019 esse bilionário americano teve seu rosto estampado em capas de jornais depois de ter sido oficialmente denunciado no Estado de Nova York por tráfico sexual envolvendo meninas menores de idade. No passado, já havia sido condenado por solicitar prostituição a uma menor de idade, mas conseguiu escapar de grandes condenações.

Dessa vez, Epstein estava preso em uma prisão em Manhattan aguardando seu julgamento.

No dia 10 de Agosto de 2019, no entanto, foi encontrado morto na prisão, segundo noticiou o jornal americano The New York Times. De acordo com o diário, autoridades informaram que ele cometeu suicídio se enforcando na cela, e seu corpo foi encontrado às 7:30 do horário local. Ele estava no Metropolitan Correctional Center, um centro de detenções em Nova York. O empresário de 66 anos havia se declarado inocente.

Na denúncia, procuradores afirmaram que Epstein e seus funcionários tinham sido responsáveis por um grande esquema de tráfico sexual, levando meninas jovens —algumas de 14 anos— para sua mansão em Nova York e sua casa na Flórida entre 2002 e 2005.

Uma semana depois de ter tido um pedido de fiança recusado, ele foi encontrado inconsciente em sua cela com marcas no pescoço. Autoridades estavam investigando se aquilo teria sido uma tentativa de suicídio.

Epstein havia sido preso no dia 6 de julho depois de voar de Paris, onde tinha uma casa, e pousar no Estado de New Jersey em seu avião privado.

Ele era conhecido por circular entre a elite, com poderosos como o presidente americano Donald Trump, o ex-presidente americano Bill Clinton e o príncipe Andrew, do Reino Unido.

Príncipe Andrew recebeu críticas por sua associação com Epstein
Epstein nasceu e cresceu em Nova York. Estudou física e matemática na universidade, mas nunca se formou. Deu aulas dessas matérias em uma escola privada nos anos 1970.

O pai de um de seus alunos teria se impressionado tanto que colocou Epstein em contato com um sócio do banco de investimentos Bear Stearns, em Wall Street.

Ele se tornou sócio em quatro anos. Em 1982, já tinha criado sua própria empresa - J Epstein and Co.

A empresa administrava recursos de clientes que valiam mais de US$1 bilhão. Foi um sucesso instantâneo. Nessa época, Epstein começou a gastar sua fortuna —adquiriu uma mansão na Flórida, uma fazenda no Estado de New Mexico e uma gigantesca casa em Nova York— e a socializar com celebridades, artistas e políticos.

"Conheço Jeff há 15 anos. Um cara ótimo", afirmou o presidente americano Donald Trump à revista New York em um perfil sobre Epstein em 2002. "É divertido estar com ele. Dizem que ele gosta de mulheres bonitas tanto quanto eu, mas muitas delas são mais jovens. Não há dúvidas - Jeffrey aproveita sua vida social."


Em 2002, Epstein levou o ex-presidente americano Bill Clinton e os atores Kevin Spacey e Chris Tucker para a África em seu avião privado. Tentou comprar a revista New York com o produtor de filmes Harvey Weinstein, hoje acusado de assédio sexual por diversas mulheres, em 2003. Naquele ano, fez uma doação de US$ 30 de milhões para a Universidade Harvard.

Mas ele também tentava manter uma vida privada, deixando de ir a eventos e jantares.

Ele se relacionou com mulheres como Eva Andersson Dubin, a Miss Suécia, e Ghislaine Maxwell, filha do publisher Robert Maxwell.

Rosa Monckton, ex-CEO da joalheria Tiffany & Co, disse à revista Vanity Fair, em 2003, que Epstein era "muito enigmático" e um "iceberg".

"Você acha que o conhece, mas vai descascando suas camadas e encontra algo extraordinário por baixo", ela disse.

Condenação

Em 2005, os pais de uma menina de 14 anos disseram à polícia da Flórida que Epstein havia abusado de sua filha em sua casa em Palm Beach. A polícia conduziu uma busca pela casa e encontrou fotos da menina.

"Não era uma situação de 'ela disse, ele disse'", disse um policial que conduzia as investigações na época. "Havia 50 'ela disse' e um 'ele disse' - e tudo ligado a 'ela' contava a mesma história."

Procuradores, no entanto, ofereceram um acordo para ele.

Ele conseguiu escapar de denúncias federais —que poderiam ter feito com que ele encarasse prisão perpétua— e em vez disso recebeu uma sentença de 18 meses de prisão, durante a qual ele pode sair para o trabalho por 12 horas por dia, seis dias por semana. Depois de 13 meses, foi solto em liberdade vigiada.

O Miami Herald publicou uma investigação sobre o caso em novembro de 2018. Segundo o jornal americano, o então procurador federal Alexander Acosta propôs o acordo escondendo a extensão dos crimes e colocando fim a uma investigação do FBI cujo objetivo era avaliar se havia mais vítimas e buscar saber se outras pessoas poderosas haviam participado do esquema. O jornal descreveu a resolução como "o acordo do século', e trouxe depoimentos de mulheres que teriam sido abusadas por Epstein. Acosta, que era secretário de Trabalho do governo Trump, renunciou depois que Epstein foi preso em 2019.

Desde 2008, ele estava listado como um infrator sexual em Nova York. Nos Estados Unidos, essa designação vale para a vida.

Mas ele manteve suas propriedades e bens depois da condenação.

Dessa vez, procuradores estavam tentando confiscar sua mansão de Nova York, onde supostos crimes teriam ocorrido. Se tivesse sido condenado, ele poderia ter tido que enfrentar 45 anos de prisão.

O asteroide Epstein

Descrito como um “asteroide prestes a atingir o mundo da elite”, o caso de Jeffrey Epstein poderia expor muita gente. No entanto, essa história é muito mais profunda do que a maioria das fontes de notícias mostra atualmente.

Por esses motivos a morte dele parece ter sido conveniente, pois ela acaba calando a boca de um homem que poderia expor muitas pessoas das mais altas esferas do poder. Alguns nomes citados mais acima nesse texto, cuja fonte foi o portal de notícias da BBC, deixam isso bem claro.

O envolvimento de Epstein com pessoas como Kevin Spacey e Harvey Weinstei, figuras de hollywood que recentemente estiveram envolvidos em acusações de envolvimento em escândalos sexuais, pode ser um mais um indício do tipo de atividades em que ele estava envolvido. Soma-se a isso a ligação do empresário com pessoas como Trump, Clinton e o príncipe Andrew, do Reino Unido, para ficar fácil considerar a possibilidade de que Epstein possa ter sido assassinado.

O nome Epstein se liga facilmente a teorias da conspiração a respeito de sociedades secretas e os bastidores sombrios do poder, tal como o nome Peter Scully (clique AQUI para saber mais sobre ele) remete a teorias sobre a existência de snuff movies, principalmente por causa dos vídeos filmados por ele que circularam em comunidades restritas da Deep Web.

Como mencionei a pouco, os primeiros parágrafos dessa matéria tiveram como fonte o portal da BBC, um dos grande veículos de notícias de massas. A BBC é acusada pelos conspiracionistas de ser uma das engrenagens que fazem a grande máquina da manipulação das massas funcionar. É justamente por isso que usei eles como fonte, pois mesmo a matéria da BBC deixa claro o quão preocupante é o caso Epstein, sem precisar apelar para conspirações.

Os parágrafos mais abaixo focarão no tema dessa matéria tentando entender a possibilidade de Epstein ter sido assassinado para que as investigação a respeito de suas ações não ferissem a imagem de pessoas importantes, ou pior, revelassem a existência de submundo onde ricos e poderosos se reúnem para práticas obscuras.

A prisão e posterior condenação de Jeffrey Epstein por tráfico de crianças teria potencial explosivo e (se informações importantes fossem reveladas ao público) poderia expor a verdadeira face da elite mundial. A lista de pessoas poderosas ligadas a Jeffrey Epstein e seu infame “Lolita Express” é tão longa quanto surpreendente, como já vimos anteriormente.

Combinado com o recrutamento sistemático e exploração de menores para o prazer de pessoas poderosas, o caso, se realmente fosse bem explorado pela justiça e até pela mídia, poderia convencer muitas pessoas de que o “pedogate” é muito real.

Devido à natureza potencialmente explosiva deste caso, ambos os lados do espectro político norte americano já estão trabalhando duro na história para favorecer seu lado. No entanto, esse caso não tem absolutamente nada a ver com "conservadores" e "liberais", mas tudo a ver com a "elite". De chefes de estado a membros de famílias reais, celebridades, socialites e CEOs de grandes empresas, membros de todos os ramos da elite se reuniram para celebrar a depravação extrema.

Comissão trilateral

Jeffrey Epstein era um financista judeu que acumulou, de acordo com documentos judiciais, uma “quantidade extravagante de riqueza”. Embora a maior parte de sua fortuna esteja escondida em paraísos fiscais, fontes acreditam que ele já foi um bilionário, ou ainda era no momento de sua morte.

Junto com essa riqueza veio uma grande quantidade de poder e influência. Epstein assumidamente fazia parte de duas das organizações mais poderosas do mundo: o Conselho de Relações Exteriores e a Comissão Trilateral.

Ambas as entidades reúnem figuras poderosas e influentes de uma suposta elite oculta para decidir as políticas que moldam o mundo como o conhecemos e são uma engrenagem fundamental para a implantação da Nova Ordem Mundial. A Comissão Trilateral já foi acusada de ser um desses mecanismos.

Leia Mais: O baile surreal de Marie-Hélène de Rothschild em 1972


A Comissão Trilateral foi fundada por David Rockefeller.

Fato interessante: Epstein também estava no conselho da Universidade Rockefeller.

O "Pequeno livro negro" de Epstein

No início dos anos 2000, Epstein organizou festas luxuosas em suas casas em Manhattan e Palm Beach, onde muitas socialites, celebridades e políticos estavam presentes.


Havia também muitas garotas menores de idade. Epstein também tinha um jato particular para festas em locais remotos. O jato foi apelidado de "Lolita Express", porque levava a elite a escravos sexuais menores de idade.

O "Pequeno Livro Negro" de Epstein, uma lista de contatos de Epstein que supostamente frequentavam as suas orgias, continha os nomes, desde amigos íntimos a contatos periféricos dos mundos da política, dos negócios, da mídia e da alta sociedade europeia.

Os nomes incluem celebridades como Woody Allen, Bill Cosby, Kevin Spacey, Chris Tucker, Ralph Fiennes, Alec Baldwin, David Blaine, Jimmy Buffett e Courtney Love; figuras da mídia, incluindo Charlie Rose, George Stephanopoulos, Katie Cori, Mike Wallace e Barbara Walters; o ex-primeiro-ministro israelita Ehud Barak, o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, o industrial David Koch e o falecido CEO do Salomon Brothers, John Gutfreund, e sua esposa, Susan.

Epstein também era amigo íntimo do bilionário Leslie Wexner, que é o fundador da Victoria’s Secret. Segundo este artigo, a ligação entre Victoria's Secret e Epstein levou ao abuso de inúmeras modelos.

É interessante pensar que Epstein tenha usado essas festas que ele dava para divertir grande figuras da sociedade mundial, e assim conseguir favores. Ou mesmo usar fatos ocorridos nessas festas para chantagear certas pessoas.

Trump e Clinton

Logo após a prisão de Epstein em 6 de julho, as fontes da mídia de massa imediatamente ligaram Donald Trump ao financista, isto porque, segundo muitos teóricos da conspiração, Trump já é usado pelas elites para servir de bode expiatório do caos que estão a preparar para instituir a Nova Ordem Mundial, pelo que, este escândalo, até serve alguns dos seus propósitos. Mas é claro que nem tocaram nos nomes de muitos outros envolvidos das elites, a mídia só fala o que pode, e o que interessa, a quem a domina.

Epstein e Ghislaine Maxwell (à direita), filha de Robert Maxwell. Robert Maxwell bilionário que era sabido ter ligações com o Serviço Secreto Britânico (MI6), com a KGB, e com o serviço de inteligência israelita, Mossad.
Em seus comentários públicos mais extensos sobre Epstein, Donald Trump disse à revista New York em 2002:

Eu conheço o Jeff há quinze anos. Cara fantástico. Ele é muito divertido. É até dito que ele gosta tanto de mulheres bonitas quanto eu, e muitas delas são do lado mais jovem. Nenhuma dúvida sobre isso - Jeffrey gosta de sua vida social."

Em julho de 2019, a opinião de Trump sobre Epstein mudou drasticamente. Ele alegou que o conhecia "como todo mundo em Palm Beach o conhecia". Ele também acrescentou em várias ocasiões que ele não era um "fã" de Epstein e que não falava com ele há cerca de quinze anos. Essa mudança de atitude em relação a Trump é claramente uma tentativa de desvincular seu nome ao de uma pessoa como Epstein. Apesar de isso ser apontado por muitos conspiracionistas como uma manobra de Trump para tentar se livrar de possíveis acusações de participação em festas do financista, essa é uma atitude bem comum a qualquer político quando este tem seu nome relacionado a uma pessoa capas de sujar a sua imagem junto aos eleitores.

Imediatamente após a prisão de Epstein, a NBC News desenterrou um vídeo de 1992 mostrando Donald Trump discutindo com Epstein na Flórida
Outro fato que pode causar algum pesar a Trump é que: o seu atual secretário do trabalho, Alex Acosta, desempenhou um papel importante no encerramento da investigação contra Epstein. Em 2008, Acosta negociou um acordo judicial com Epstein que lhe permitiu escapar de punições graves por alegações anteriores de má conduta sexual. Como já foi dito anteriormente, Acosta pediu demissão do seu cargo logo depois da prisão de Epstein.

Embora existam ligações inegáveis entre Trump e Epstein, a relação entre Bill Clinton e Epstein está muito mais acentuada. Registos de voo mostram que Clinton voou no avião de Epstein pelo menos 26 vezes para vários locais internacionais. Os registos de voo não listaram nenhum detalhe do serviço para cinco voos. A ocultação dessas informações deixa a entender que tais dados podem revelar uma natureza obscura.

Os registos de voo mostram que Clinton voou no avião de Epstein pelo menos 26 vezes
Epstein também esteve envolvido em alguns dos projetos do ex presidente, sendo um grande doador da Fundação Clinton.

Segundo o advogado Gerald B. Lefcourt, Epstein também fazia parte do grupo original que concebeu a Clinton Global Initiative. Se o julgamento de Epstein começasse a investigar as ligações entre a Clinton Foundation, seu envolvimento no Haiti e no Lolita Express, um vespeiro poderia ser aberto.


Vicky Ward, a intrépida jornalista investigativa que tentou expor a feia realidade por trás da fachada de Epstein por mais tempo que ninguém, num relatório para a Daily Beast, lançou luz sobre o acordo de não-acusação do Departamento de Justiça de 2007 com Epstein, dizendo que esse foi o mais doce dos acordos, já que isso fez Epstein ter uma sentença ridiculamente leniente - por crimes que qualquer pessoa normal teria sido deixada presa por décadas.

Alexander Acosta, ex secretário do trabalho dos EUA, há doze anos atras era procurador dos EUA no sul da Flórida, e foi ele que firmou o acordo com Epstein. Ward explicou o pano de fundo do acordo, que agora é um laço para Acosta. Ward escreve:

"Ele firmou o acordo de não-acusação com um dos advogados de Epstein porque foi "avisado" para recuar na acusação, pois Epstein estava acima de sua nota de competências: "Disseram-me que Epstein" pertencia à inteligência" e que por isso teria de ser deixado em paz", disse ACosta a seus entrevistadores na transição de Trump, que, evidentemente, achava que era uma resposta suficiente e foi em frente contratando Acosta. (O Departamento de Trabalho não fez comentários quando perguntado sobre isso.)".


Acosta, segundo ele mesmo, recuou em processar Epstein em 2007, apesar da posse de amplas evidências que provavam sua culpa, porque ele “pertencia à inteligência”. Mas qual “inteligência”, exatamente?

Algumas teorias colocam Epstein como um agente do Mossad, o serviço secreto de Israel. Ele teria se infiltrado nas elites e usado as festas regadas a sexo para conseguir fotos e filmagens comprometedoras de grandes líderes mundiais. Segundo essa teoria, o Mossad pode ter forjado a morte de Epstein.

Eu particularmente não acredito muito nessa teoria, pois ela se sustenta no fato de Epstein ser judeu e ter sido declarado por Acosta como pertencente a inteligência. Outro fato usado para alegar que Epstein poderia ser um agente do Mossad é que seis servidores e ex-chefes de serviços de inteligência israelitas compareceram ao funeral de Maxwell, enquanto o primeiro-ministro israelita Yitzhak Shamir o elogiou e declarou: "Ele fez mais por Israel do que hoje em dia pode ser dito".

Mesmo assim não boto muita fé nessa teoria, pois não creio que um homem tão cheio de dinheiro teria sido um agente de inteligência de uma agência de serviço secreto, nem de Israel nem da CIA.

Eu até acredito que Epstein tenha feito uso de fotos e filmagens para chantagear e conseguir favores de pessoas importantes, e foi justamente assim que ele comprou sua liberdade através do acordo de 2007. Talvez algumas das imagens capturadas por ele tenham servido a algum propósito de Israel.

O diretor do FBI John Edgar Hoove é um exemplo claro disso. Ele foi diretor da agencia por 38 anos, e durante os anos 60 acumulou muitas informações preciosas sobre relacionamentos extra conjugais de deputados, senadores e até presidentes dos EUA. Ele usou muitas dessas informações a seu favor durante os muitos anos dele a frente do FBI. Na minha opinião esse é o tipo atuação que Epstein possa ter tido.


Os Segredos ocultistas da Ilha de Epstein

Localizada nas Ilhas Virgens dos EUA, Little Saint James era a residência principal de Jeffrey Epstein desde sua compra em 1998. Não demorou muito para que a ilha ganhasse uma reputação repugnante.


“Apelidada de “Ilha do Pecado”, Little Saint James também é conhecida pelos locais como “Pedophile Island” e “Orgy Island”.

De acordo com o The Independent, “a ilha de Epstein desenvolveu uma reputação de depravação, e é alegado que garotas adolescentes foram mandadas para lá participar em orgias".

Segundo os advogados das supostas vítimas, a Little St. James é onde muitos dos piores crimes contra menores foram cometidos por Epstein e por amigos que viajaram para lá com ele. Documentos judiciais alegam que Virginia Roberts, de 17 anos, foi forçada por Epstein a fazer sexo com o príncipe Andrew em três ocasiões - em Londres, Nova York, e como parte de uma orgia na Little St. James.


Segundo a maioria dos pesquisadores, Little St. James é o epicentro do escândalo de Epstein.

Acredita-se que um grande número de pessoas ricas e poderosas tenha voado para essa ilha remota para abusar de menores, supostamente fornecidos por uma equipe de traficantes.

Teóricos da conspiração que acreditam na existência de sociedades secretas que governam o mundo nos bastidores, sugerem que um olhar mais atento na ilha revela alguns detalhes estranhos que estão implorando para serem mais investigados. Tudo na ilha parece ser construído sob medida para atender à marca da elite oculta.

Templo na ilha de Epstein
Hammam Yalbugha em Aleppo, na Síria. Foi construído em 1491
O fato de um "templo" ter sido construído em uma ilha conhecida por depravação extrema é perturbador. No entanto, quando se compreende totalmente a mentalidade da elite oculta, faz todo o sentido. É tudo sobre simbolismo e ritual.

Por exemplo, o “templo” tem uma notável semelhança com o Hammam Yalbugha - um local de banho público da época dos mamelucos localizado na Síria.

O hammam é um exemplo clássico de arquitetura da era mameluca.

Durante a era mameluca, as crianças foram capturadas pela classe dominante para se tornarem escravas. Os meninos eram geralmente treinados para se tornarem soldados enquanto as meninas eram preparadas para se tornarem as concubinas pessoais de seus mestres.

Considerando o fato de que a ilha Epstein foi usada para importar escravos sexuais infantis para a elite, o simbolismo é perfeitamente adequado.

Para dar ao “templo” uma inconfundível dimensão oculta, o edifício era adornado com estátuas de ouro representando deuses (Netuno) e pássaros semelhantes a corujas.

O edifício também é cercado por padrões semelhantes a labirintos, semelhantes aos encontrados na arquitetura islâmica.

Abaixo os amigos e amigas podem conferir umas vistas aéreas da ilha.


Sempre que se fala em sociedades secretas fala-se em símbolos e seus significados. Os simbolismos seriam uma forma de identificar membros das seitas e de deixar pistas para mostrar aos demais quem de fato manda.

Embora muitos relatos destes simbolismos pareçam exagerados, aqui no blog Noite Sinistra já falamos bastante sobre isso. Existe até um marcador destinado ao assunto.

Uma matéria antiga aqui do blog Noite Sinistra também fala do filme "De olhos bem fechados" de Stanley Kubrick, e como esse filme parece querer mostrar ao mundo o que acontece no submundo do poder das grande cidades.

Segundo essa teoria Kubrick quis usar o filme para mostrar ao mundo que existem sociedades ocultas agindo nos bastidores. Kubrick teria pago com a própria vida pela ousadia, pois ele faleceu antes do lançamento do filme. De acordo com a versão oficial o diretor morreu vítima de um ataque cardíaco enquanto dormia no dia 7 de março de 1999, 4 dias após mostrar o filmes para os executivos da Warner.

O filme só foi de fato lançado por ter sido estrelado por Tom Cruise e Nicole Kidman, que na época eram o casal mais badalado de hollywood. A presença de ambos no longa atraiu muitas atenções para o longa, quando esse ainda estava apenas na faze de produção, e levaria a um burburinho exagerado se fosse cancelado.

O interessante é que o filme mostra como pessoas poderosas se reúnem em mansões e templos para práticas sexuais em rituais devassos, e como essas pessoas estão dispostas a matar para manter seu segredo oculto. Em nenhum momento o filme fala de sociedades secretas, mas exibe em muitas cenas elementos e símbolos supostamente ligados a certas sociedades secretas.

Essa descrição do filme lembra um pouco o caso relatado nessa matéria sobre Epstein? Ou tudo não passa de coincidências?

Quem quiser saber mais a respeito do filme "De olhos bem fechados" fique a vontade para acessar a matéria completa clicando AQUI.

Os túneis da ilha de Epstein

Um detalhe que precisa urgentemente ser investigado é a possível presença de túneis subterrâneos na ilha, ainda mais porque parece que tais túneis foram ocultados.

Algumas fontes afirmam que um elaborado sistema de túneis foi construído sob a superfície da ilha - e é aí que o mais horrível abuso infantil acontece.



Mas parece que Epstein sabendo do que aconteceria, mandou, imediatamente antes de sua prisão, enviar para a sua ilha uma quantidade massiva de cimento. Seria para enterrar os ditos túneis, destruindo provas?
Uma investigação completa da ilha de Epstein poderia levar a algumas descobertas extremamente perturbadoras, ainda mais se o próprio Epstein estivesse vivo e disposto a falar.

A morte de Epstein

Até aqui falamos muito dos motivos que poderiam ter levado algum grupo que se sentiu ameaçado por Epstein a assassinar ele, ou forjar a sua morte. A seguir falaremos das circunstâncias da morte do empresário.

Em 23 de julho, é dito que Epstein foi encontrado inconsciente em sua cela com ferimentos no pescoço. Após o suposto incidente, ele foi transferido para um "suicide watch", um intenso processo de monitorização para evitar suicídio de prisioneiros.

Seis dias depois, Epstein foi retirado do programa de monitorização e colocado numa unidade de alojamento especial com outro recluso. A penitenciária informou ao Departamento de Justiça que Epstein teria um colega de cela e que estes eram vigiados por um guarda a cada 30 minutos.

No entanto, estes procedimentos não foram seguidos na noite de sua morte; em violação do procedimento padrão da prisão, Epstein não estava sendo monitorizado a cada 30 minutos e o seu colega de cela tinha sido transferido, tudo muito conveniente.

Claro que se fosse qualquer presidiário pensando em suicídio que tivesse aproveitado essa brecha para por fim a sua vida, não haveriam maiores desdobramentos sobre o caso, mas é sabido que Epstein sabia demais. O suicídio de uma pessoa como ele com tantas ligações e com tantas informações, certamente levanta questionamentos.

Posteriormente a autópsia em vez de trazer uma solução definitiva ao enigma trouxe ainda mais confusão. Inicialmente foi noticiado que os ossos do pescoço de Jeffrey Epstein foram quebrados de uma maneira que é consistente com o estrangulamento, não enforcamento. Uma matéria do site El País menciona esse fato (clique AQUI para ler), porém nessa matéria o jornal explica que tais fraturas podem sim estar relacionadas com enforcamento, porém não deve-se descartar o estrangulamento.

Na matéria do El País citada acima, menciona-se que os dois agentes responsáveis por vigiar Epstein de 30 em 30 minutos, não fizeram isso numa janela de 3 horas de duração. Eles falsificaram o documento que dizia o contrário, pois teriam adormecido nos seus postos de trabalho.

Muitos veículos de imprensa ignoraram esses fatos ao noticiar o caso, falando apenas no suicídio.

Considerações finais

Essa matéria trouxe um assunto delicado e terrível, expondo uma prática abominável: a exploração sexual infantil.

Esse texto tenta, por meio de teorias e até conspirações, explorar um segmento que a polícia e a mídia americana não deu muita atenção: a possibilidade de Epstein ter sido assassinado levando segredos comprometedores para o túmulo.

Acho importante frisar que mesmo que os amigos não sejam adeptos de teorias da conspiração, que concentrem-se apenas no que é dito como real, ou pelo menos aceito como tal. E o que é aceito é que Jeffrey Epstein esteve envolvido com muitas pessoas famosas e também com tráfico de seres humanos. Esse simples fato é terrível por si só, não exigindo nenhuma teoria maluca para criar sensacionalismo.

Os atos de Epstein e seus comparsas mais uma vez mostram como o mundo é cruel para aqueles menos favorecidos e como estamos a mercê de usurpadores. É triste pensar que nos dias de hoje muitas pessoas, incluindo crianças que são tiradas dos seus lares, são exploradas sexualmente.

E o pior de tudo é que se o maníaco por trás de tudo isso tiver os contatos certos ele nem será punido pelos seus atos.
By: Elson Antonio Gomes




Quando amanhecer, você já será um de nós...

2 comentários:

  1. Cara, esse negocio de nao poder abrir outra aba com o botão direito é ridículo! Ao menos ponham essa poha pra abrir em outra aba quando vc clica pra ler o post! dicar indo evltando na mesma aba é uma merda! Não estamos mais em 2002!

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    1. Bom dia... Foi implementado essa função recentemente para impedir as cópias de conteúdo. Estou de saco cheio de gente que vem aqui copiar as matérias ser ter dignidade alguma de citar nosso blog como fonte. Ou pelo menos mencionar corretamente o nome do leitor que ajudou a configurar a matéria.

      O clique com o botão direito está bloqueado por permitir que as pessoas salvem a página em html, formato que depois pode ser aberto em um editor de texto, onde o copiar funciona.

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