O lado bom da Deep Web

em 16/03/2015


Aqui no Blog Noite Sinistra existem diversas postagens falando da Deep Web. O tema desse blog é voltado ao terror e as curiosidades bizarras, por isso o enfoque dos textos a respeito da Deep Web publicados aqui mostra lendas e coisas bizarras que acontecem por lá, mas nunca deixei de salientar que a Deep Web possui várias facetas boas e úteis (escrevi sobre os bons aspectos da DW em postagens contendo link retirados de lá). Bem, essas afirmações a respeito dos lados bons da Deep Web sempre foram motivo de discussões, e muitas críticas, nos comentários das postagens relacionadas com o assunto, portanto hoje decidi compartilhar um texto que li no site da Revista Galileu que fala justamente sobre isso: O lado bom da Deep Web. Esse texto vem a justificar muitas das vezes que afirmei que nem tudo que rola na internet oculta é ruim e perigoso.

Se você se interessou pela chamada desse texto e resolveu ler a matéria completa, você certamente já deve ter ouvido falar da Deep Web – e, se ouviu, provavelmente ficou em choque com alguns dos muitos assuntos e lendas relacionados com ela. Canibalismo e necrofilia são duas palavras comumente associadas à essa espécie de internet paralela, e servem como base para se ter uma noção do tipo de perversidade que se passa por lá.

Mas será que a internet paralela não é essa que a gente usa e a internet real é a própria Deep Web? Essa hipótese parece imunda se você pensar nas coisas macabras que existem por lá, mas talvez seja preciso ir além e ver que tem muita coisa boa sendo feita ali embaixo. Você vai esbarrar em um tráfico de drogas aqui, um assassinato ali, a conexão é bem mais lenta, mas sabendo navegar (ou seja: sabendo onde não clicar) a experiência pode ser muito enriquecedora.

Há sempre um lado que pesa e outro lado que flutua

Na Deep Web tudo funciona na base de fóruns, exatamente pra dificultar o rastreamento por parte das autoridades. Você não vai encontrar sites bonitinhos. Você não vai encontrar muita coisa bonitinha (fotos de gatinhos trapalhões ficam restritas à web nossa de cada dia) tanto na estética como no conteúdo: apenas listas com um layout de internet do século XX, remetendo a tópicos desconcertantes, assombrosos ou repreensíveis – pegue o adjetivo mais sombrio que lhe ocorrer, coloque-o em cima do ombro e se prepare pra ser apresentado: “Oi, eu sou a Humanidade e quando não tem ninguém olhando é isso que eu faço”.

Claro que a parte bizarra da Deep Web é alimentada e consumida por gente de alma depravada e de vontades condenáveis em quase todas as religiões e épocas. Mas será, será mesmo, que é só isso?

Na internet normal você tem segurança, mas não tem anonimato. Na Deep Web você não tem segurança, mas tem anonimato. E esse exagero de privacidade da Deep Web pode ser usado para fins bem menos espúrios do que pedofilia, estupro e encomenda de assassinatos. Quer dizer, se a sociedade não está pronta para ver criancinhas mortas (é bom que não esteja), talvez ela também não esteja preparada para coisas como nível zero de censura ou documentos governamentais abertos ao público (ia ser bom se ela estivesse).

Muitos correspondentes internacionais se comunicam com suas respectivas redações por meio da Deep Web. Países como Irã, Coreia do Norte e China costumam controlar a internet convencional, sobretudo se quem estiver navegando nela for um jornalista estrangeiro. Nesse caso, usar a Deep Web é um jeito de burlar a censura. Especialistas acreditam que a própria Primavera Árabe não teria existido sem a Deep Web.

O Wikileaks e o Anonymous dificilmente teriam incomodado tanta gente poderosa se não fosse pela versão underground da internet (não se esqueçam que a Wikileaks revelou muitos segredos obscuros e práticas repreensíveis de países poderosos e mega corporações, há quem critique a ação dessa galera, mas eles trouxeram a tona informações que mostraram a pessoas comuns como os bastidores do poder é uma coisa imunda e cheia de mentiras e chantagens). É lá que as quebras de sigilo começam – e foi graças a esse espaço que os próprios Anonymous divulgaram a identidade de quase 200 pedófilos no final de 2011.

Existem até agências que se dedicam exclusivamente a monitorar a Deep Web. Assim como assessorias de imprensa têm que rastrear a internet em busca de menções online de seus clientes, a Bright Planet vasculha a DW para encontrar virtualmente qualquer coisa. Em seu site, eles dividem suas ações em três: Governo (“ajudamos o Serviço de Inteligência dos EUA na Guerra Contra o Terror), Negócios (“seu negócio depende de inteligência em tempo real sobre coisas como propriedade intelectual”) e Usuários Únicos (“indivíduos encontram dificuldade em usar os mecanismos de busca convencionais”). A Bright Planet não divulga sua cartela de clientes.

A disseminação de conhecimento e bens culturais na parte de baixo da web também é mais radical do que estamos acostumados. Fóruns de programação bem mais cabeçudos que os da internet superficial, livros até então perdidos, músicas que são como achados em um sítio arqueológico em Roraima, artigos científicos – pagos na web normal, gratuitos na Deep... Tudo que existe na web, existe de maneira muito mais agressiva na DW. Tanto pro bem quanto pro mal.

Se vocês estiver procurando coisas doentias, você poderá encontrar esses conteúdos tanto na internet convencional, como na Deep Web - claro que na Deep Web esses conteúdos estão em maior evidência -, mas se a sua intenção for boa, você encontrará coisas boas também na Deep Web. Você acaba tendo contato com aquilo que você procura.

Muitas pessoas costumam demonizar a Deep Web, mas não se esqueçam: esse espaço só existe graças as pessoas. Não é a Deep Web que é doente, mas sim as pessoas que criam conteúdo conteúdo bizarro para ela, e pessoas que consomem esse conteúdo.

Fonte: Revista Galileu

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5 comentários:

  1. Olha só,na minha opinião a Deep Web é sim bem sinistra,por conta da facilidade de cometer atos ilegais,porém a internet convencional também não é tão fraquinha assim.Eu que já navego há um bom tempo já vi cada coisa de arrepiar,praticamente isso tudo isso que você listou aí que tem na Deep.A diferença mesmo é a questão do anonimato.Porém na internet convencional também tem muita coisa útil,basta apenas saber pesquisar e não achar que a internet se limita ao facebook.

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    1. Eu adoro quando as pessoas não entendem o propósito de uma matéria e ficam emitindo o seu comentário. você repetiu com suas palavras o que o texto já dizia, ou seja, teu comentário não contribuiu para absolutamente NADA.
      Se você acha que na internet convencional você consegue encontrar qualquer material que é compartilhado na deep web, então encontra pra mim os documentos que o FBI roubou de Tesla, e que eram considerados documentos que colocariam em risco a segurança dos EUA, mas que na verdade pretendiam mudar a forma do mundo ver a questão energética, o que iria colocar abaixo algumas empresas do ramo energético dos EUA. na deep web eu consigo alguns desses arquivos.
      Tenho nojo de gente que se acham sabedores de tudo só porque sabem ligar um computador.

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    2. Que comentário de merda,foi a mesma coisa falada na matéria. Se for assim,nem comente,pedaço de esterco.

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  2. filhão,o campo de comentário é exatamente para isso,e quem é vc pra impedir alguém de emitir opinião.
    Seu comentário contribuiu muito para o mundo...nooosssaaaa ele consegue documentos que o Fbi roubou de Tesla,nossa,poderoso vc hein..
    Só pq assiste History,Natgeo e Discovery acha que é fodão kkkkk

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  3. Mais um Gol da Alemanhã

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