Líder de templo satânico é preso suspeito de matar duas crianças em Novo Hamburgo

em 03/01/2018


A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou nesta quarta-feira (03-01-18) a prisão do líder de um templo satânico e de dois seguidores em um sítio na Região Metropolitana de Porto Alegre. Eles são investigados pelo envolvimento na morte de duas crianças que tiveram os corpos encontrados esquartejados no bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo, RS. As prisões ocorreram na semana passada, mas a polícia não podia revelar detalhes na ocasião porque ainda fazia buscas na tentativa de encontrar os crânios das vítimas.

A investigação é da 2ª Delegacia de Polícia e da Delegacia de Homicídios do município. O diretor regional do Vale do Sinos, delegado Rosalino Seara, diz que havia pelo menos duas grandes linhas de investigação, uma sobre tráfico de pessoas e outra sobre ritual macabro. Em relação à última, foram encontrados vários indícios e a polícia ainda conseguiu confirmar a existência do templo — que não teve a localização divulgada.

Após obter mandados judiciais, na quarta-feira da semana passada (27-12-17), os três suspeitos foram presos na residência. Várias buscas foram realizadas, inclusive na terça-feira (02-01-18), na tentativa de encontrar os crânios das vítimas.

Em depoimento à polícia, o líder se disse mestre e bruxo, além de realizar rituais e conferências sobre o assunto. Ele mencionou uma espécie de pacto com o diabo em busca de realizações financeiras e amorosas. No entanto, negou a realização de sacrifícios. Mas a polícia investiga se os rituais eram praticados porque os presos acreditavam que poderiam atrair prosperidade. Seara diz ainda que no templo foi encontrada a imagem de um demônio e, logo abaixo, um crânio dentro de uma bacia com sangue.

O delegado relata que a investigação continua e o objetivo é confirmar a linha de investigação envolvendo ritual macabro. Ele disse que os nomes dos suspeitos não foram divulgados porque são prisões temporárias.

Em relação às crianças, que ainda não foram identificadas, exames de DNA confirmaram que se tratam de um casal de irmãos, filhos de pais diferentes — um menino, entre oito e 10 anos de idade, e de uma menina, entre 10 e 12 anos de idade. Uma das crianças estava alcoolizada.

Parte dos corpos foi encontrada no dia 4 de setembro dentro de um saco plástico em um matagal e outra parte foi encontrada dias depois, distante 500 metros do primeiro local. Até agora, ninguém procurou a polícia para informar sobre o desaparecimento das vítimas e, por isso, acredita-se que a mãe também esteja morta. A polícia não descarta ainda que as crianças possam ser estrangeiras, pelo fato de que um dos suspeitos é de outro país.

Fonte: Clicrbs

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