Um caminhão avançou sobre um mercado de Natal no centro de Berlim, deixando 12 pessoas mortas e 48 feridos, segundo a Polícia de Berlim. Os feridos estão sendo tratados em hospitais da cidade. O ministro do Interior alemão Andreas Geisel afirmou que ainda não está claro se o ocorrido foi um ataque terrorista ou um acidente.
Um homem suspeito de dirigir o caminhão foi preso na região próxima ao incidente e outro homem, que foi descrito pela polícia como passageiro do veículo, foi encontrado morto.
O mercado fica em Breitscheidplatz, na avenida Kurfüstendamm - a principal avenida comercial do oeste da cidade.
Um repórter do jornal Berliner Morgenpost afirmou que a cena no local era "horrível". Pelas redes sociais, a polícia pediu que as pessoas fiquem em casa e evitem ir até o local do mercado.
O porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert afirmou, pelo Twitter, que ela está em contato com o ministro do Interior e com o prefeito de Berlim.
"Estamos de luto pelos mortos e esperamos que os feridos consigam ajuda", escreveu.
O presidente alemão, Joachim Gauck, afirmou em um comunicado que é uma "noite terrível para Berlim e para o nosso país".
Investigação
De acordo com a agência de notícias alemã DPA, a polícia acredita que o carro tenha andado entre 50 e 80 metros dentro do mercado de Natal durante o incidente, que ocorreu às 20h14, no horário local.
"A sequência de eventos indica ou um acidente ou um ataque", disse o ministro do Interior.
Há relatos de que o passageiro encontrado morto seria polonês. A nacionalidade do suspeito preso ainda não foi confirmada.
Imagens do caminhão mostraram que ele foi registrado na Polônia, e a imprensa local diz que ele teria sido roubado nesta segunda-feira.
Aparentemente, a empresa de frete que usa o caminhão não conseguiu entrar em contato com seu motorista desde o fim da tarde.
O incidente evocou lembranças do ataque de caminhão durante as comemorações do Dia da Bastilha em Nice, na França, no último mês de julho, quando 86 pessoas foram mortas. O ataque foi reivindicado pelo grupo autodenominado "Estado Islâmico".
No início do ano, uma série de ataques menores realizados por militantes alarmaram a Alemanha.
Fonte: BBC e Dailystar
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