Registrado o maior terremoto no supervulcão Yellowstone em 34 anos

em 02/04/2014


Saudações amigos e amigas. Talvez algum de vocês se recordem, outros certamente não, e uns tantos nem sabem da existência dessa postagem, mas a alguns meses falamos aqui no Noite Sinistra sobre as estranhas atividades na região onde se localiza o supervulcão Yellowstone (clique aqui para ler), e que indicam que o apocalíptico vulcão poderia estar voltando a atividade. Hoje o Yellowstone volta a ser tema de postagem aqui no blog, como vocês podem ver pelo título dessa postagem.

O tremor mencionado no título dessa postagem ocorreu às 09 horas e 34 minutos de domingo (30-03-14) pelo horário de Brasília (12h39 UTC) e teve seu epicentro localizado a 6 km ao norte-nordeste da Bacia de Norris Geyser, no Yellowstone National Park, situado no estado de Wyoming, EUA.

Este evento é parte de uma sequência de sismos iniciada no dia 27 de março e que até o momento já contabiliza 25 tremores, um deles de 3.2 magnitudes detectado na mesma região da caldeira. De acordo com o USGS, Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA, o tremor de 4.8 foi sentido em diversas cidades próximas e também no Estado de Montana.

O Yellowstone é um dos mais monitorados vulcões em todo o mundo e sua possível erupção poderia provocar efeitos globais catastróficos e de longa duração, incluindo mudanças na climatologia global com potencial de extinção em massa de plantas e animais.

A região onde se localiza o vulcão registra atividade sísmica moderada e com bastante regularidade e soma centenas de abalos a cada ano. O mais violento deles ocorreu em 1959 e atingiu 7.5 graus de magnitude.

Sua cratera tem 90 km de comprimento por 40 km de largura e foi criada por uma explosão vulcânica há 642 mil anos. Entre julho de 2004 e dezembro de 2006 se ergueu de 18 cm a 25 cm e segundo os pesquisadores atualmente cresce cerca de 7 cm ao ano.

Crescimento Rápido

Em trabalho publicado pela revista Science em 2007, vulcanólogos estadunidenses constataram que o ritmo de elevação da montanha vem sendo bem mais rápido do que o observado desde 1923 até os anos recentes. Uma das hipóteses para o crescimento de sua cratera seria a recarga da câmara de magma gigante situada abaixo da caldeira, constituída de rochas fundidas e de matéria sólida, além da pressão mais elevada dos fluidos hidrotérmicos.

Em relatório publicado em 3 de março de 2014, o Observatório do Vulcão Yellowstone, YVO, havia informado que a sismicidade elevada na região de crescimento já estava ocorrendo há alguns meses e que uma elevação da montanha observada entre 1996 e 2003 também gerou períodos de sismicidade elevada.

Supervulcão

A câmara de magma de Yellowstone se localiza em profundidade de entre 8 e 16 km, alimentada por um “ponto quente” localizado a mais de 600 km de profundidade. Essa concentração local de calor serve de fonte à produção de rochas. Elas são mais leves que o material circundante e sobem à superfície perfurando a crosta terrestre, como uma espécie de maçarico.

O supervulcão de Yellowstone teve no passado erupções gigantes, há 2 milhões de anos, 1,3 milhão de anos e 642 mil anos. As atividades foram centenas de vezes mais fortes e devastadoras que a erupção do Monte Santa Helena, em 1980.


Fonte: OVNI Hoje

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