Presença egípcia no Grand Canyon

em 23/10/2013


Olá amigos e amigas. Aqui no blog Noite Sinistra já foram abordados inúmeros textos que falam de indícios de presença de antigas civilizações europeias e africanas nos territórios da América do sul e América do norte, destes textos eu destaco o texto que fala da Fuente Magna (clique aqui para acessar) e o texto sobre A misteriosa Runa de Kensington (clique aqui para acessar). Abaixo poderemos conferir mais um material que fala desse tipo de assunto. Dessa vez iremos conhecer uma história que fala de indícios de presença egípcia no Grand Canyon. Convido a todos a conhecerem mais esse curiosos e controverso capítulo da história do novo mundo.

A suposta descoberta no Grand Canyon


Na edição de 5 de Abril de 1909 do Arizona Gazette havia um artigo entitulado: “Explorations in Grand Canyon: Remarkable finds indicate ancient people migrated from Orient.” (Explorações no Grand Canyon: descobertas incríveis indicam que povos antigos migraram do Oriente). De acordo com o artigo, a expedição foi financiada pelo instituto Smithsonian e descobriu artefatos que iriam, se verificados, revirar a história convencional. Dentro de uma caverna, “talhada na rocha, por mãos humanas”, foram encontrados tabletes com hieróglifos, armas e ferramentas de cobre, estátuas de deidades egípcias e múmias. Apesar de altamente intrigante, a veracidade da história é questionada porque o sítio nunca mais foi reencontrado. O Smithsonian nega qualquer conhecimento da descoberta, e várias expedições à procura da caverna voltaram de mãos vazias. Seria o artigo só um boato? “Apesar de não se poder ignorar que toda a história possa ser uma elaborada fraude de um jornal,” escreve o pesquisador/explorador David Hatcher Childress, “o fato de que estava na primeira página, citava o prestigioso Instituto Smithsonian, e ter dado uma história altamente detalhada que continuava por várias páginas, concede um grande valor a sua credibilidade. É difícil acreditar que uma história do tipo tivesse saído do nada.” Os que apoiam a descoberta alegam que a existência de inúmeras áreas restritas pelo governo no Canyon são evidência de um encobrimento da verdade.



Por que o governo iria querer esconder o passado?

Imaginem vocês meus caros amigos e amigas o impacto que determinadas informações históricas poderiam causar em nações relativamente jovens...como é o caso dos países da América. Nações essas que ainda estão criando ou sedimentando uma identidade cultural. Imaginem se hoje ficasse comprovado que povos andinos tiveram mesmo contatos com civilizações como os Sumérios, e que tal contato influenciou a cultura no lado de cá do atlântico. Ou se nações nórdicas de fato visitaram a parte norte da América, como isso poderia influenciar ou refletir na sociedade atual? Como tais eventos poderiam legitimar ou não o processo de delimitação territorial que aconteceu no passado, quando grandes potências europeias firmaram tratados e acordos nos quais eles dividiram o novo mundo (clique aqui e recorde como o tratado de Tordesilhas serviu para dar contornos à países Sul Americanos)? Impossível saber certo? E é justamente por essa série de incertezas, que certas informações acabam sendo protegidas por governos atuais, ainda mais se esse governo for o dos EUA.

O que pensam os defensores da presença egípcia no Grand Canyon

David Hatcher Childress (foto abaixo) é um autor americano e editor de livros com tópicos em história alternativa e revisionismo histórico, e também trabalha em documentários da Discovery Channel. Ele é conhecido por muitos dos seus fãs como ‘O Verdadeiro Indiana Jones’ por ter rodado o mundo várias vezes em busca de respostas para os mistérios do passado da humanidade. David é um defensor da veracidade desses supostos achados relatados em 1909 na revista Arizona Gazette. Em uma entrevista ele explicou algumas das suas teorias.


Quando perguntado sobre o motivo que o leva a acreditar na reportagem da revista citada acima ele respondeu:

"Foi uma notícia de primeira página na época em que Phoenix era uma cidade jovem, e o que eles reportaram foi realmente surpreendente. A Instituição Smithsonian estava escavando no Grand Canyon, supervisionada por um arqueólogo chamado Jordan, e eles alegaram ter encontrado cavernas com artefatos egípcios e hindus e budistas da Índia. Também havia múmias lá dentro. Parece que isso tudo tinha a ver com outro historiador, Kincaid, que tinha viajado por lá antes. E eles disseram que isto ia mudar totalmente a história da América e do Sudoeste dos Estados Unidos, pois povos egípcios, hindus e budistas teriam atravessado o Pacífico e o Atlântico e se envolvido com a civilização daqui. Parece que havia uma cripta funerária egípcia dentro do Grand Canyon onde eles enterraram alguns dos seus líderes e outras pessoas que eles haviam deixado para trás. E a Instituição Smithsonianse se envolveu com tudo isso, eles carregaram todas essas coisas, incluindo espadas, escudos, estátuas, de dentro dessas cavernas. A história foi acompanhada uma vez só e aí nunca mais se ouviu falar sobre isso de novo. Tudo sumiu!"


"Naquela época haviam muitos artigos falsos sobre gigantes e achados arqueológicos bizarros. Mas, quando você analisa este, especialmente por causa dos detalhes que citam nomes e porque eu pude comprovar mais tarde alguns desses detalhes, eu diria que sim, esta história parece ser verdadeira. Quanto mais eu a analiso, tendo inclusive recebido numerosos telefonemas e cartas de pessoas tentando me dar diferentes dicas e de onde saíram muitos dos dados para escrever Lost Cities of North & Central America, eu concluo que há sim alguma verdade em tudo isso."

"A história do Sudoeste dos EUA é muito confusa. A corrente tradicional de arqueólogos mantém até hoje a opinião de que os índios nativos do México, Colorado, Arizona e Utah não mumificavam os seus mortos. Ainda assim, o artigo do Grand Canyon cita múmias dentro das suas cavernas, e isto é em si uma dica para a pergunta: ‘Há múmias aqui?’ Eu descobri um estranho vestígio ligado à principal atração do deserto meridional do Arizona, próximo a Tombstone, que se chama “A Coisa”. Você paga um dólar para ver a múmia de uma mulher e uma criança juntos, uma múmia supostamente retirada do Grand Canyon. Eu consegui obter pouca informação sobre “A Coisa”, mas parece que ela foi comprada em segredo por volta de 1910, podendo resultar em uma das múmias citadas pela gazeta."

As explorações de Seth Tanner

"Há uma história muito interessante sobre um homem chamado Seth Tanner, um mórmon que fugiu de Utah por ter se envolvido no massacre de Mountain Meadows no final de 1800. As tropas federais estavam em Utah, então ele teve que escapar para o norte do Grand Canyon, assim como fizeram outros pioneiros mórmons procurados pela justiça. É difícil achar informação sobre ele, mas eu me debrucei nos livros antigos que mencionam o Grand Canyon e encontrei que ele realizou muitas pesquisas profundas em áreas muito remotas dos desfiladeiros, especialmente onde o rio Little Colorado se encontra com o Grand Canyon. Existem evidências que sugerem a sua passagem por lá, como o nome atribuído à ‘Trilha Tanner’, à ‘Vista Tanner’ e ao ‘Canyon Tanner’. Além disto, ele é muito famoso na área ao redor da reserva indígena dos Navajos.

Canyon Tanner
Num dado momento da sua exploração, Seth Tanner alcançou o ponto proibido de uma caverna em que ele foi pego pelos índios Hopi. Testemunha ocular de um local sacratíssimo para aqueles índios, Tanner teria sido morto se não fosse por uma das suas ex-esposas terem sido uma índia Hopi. Então, ao invés de matá-lo, os índios cegaram-no por meio de uma substância especial. Assim, ele passou o resto da sua vida sendo assistido por crianças e outras pessoas de diversos vilarejos do Grand Canyon. Eu tive a oportunidade de ver uma foto de Tanner com os olhos abertos mostrando claramente a sua cegueira. Isto aconteceu antes do artigo de 1909, e parece que essa caverna e outras consideradas sagradas pelos Hopiestão situadas no mesmo local citado pelo artigo da gazeta."


Os índios Hopi e as crenças no povo das profundezas

"Quando você começa a juntar os pedaços, a cidade egípcia e a vinda de hindus e budistas ao Grand Canyon, você percebe que os índios Hopi são parte integrante disso. Além da própria tradição dos Hopi descrever a vida deles debaixo da terra do Grand Canyon com o ‘povo formiga’, pode-se perceber que os Hopi têm a mesma mentalidade dos astecas, dos maias e dos olmecas. Para eles, o mundo foi destruído várias vezes no passado, quatro ou cinco vezes, e nós estamos vivendo o quarto ou quinto mundo. Durante essas destruições e cataclismos periódicos, os Hopi teriam se refugiado debaixo da terra e vivido nas profundezas do Grand Canyon. Eles teriam emergido para o mundo recém-nascido por um buraco que fica próximo daqueles pontos que levam o nome de Tanner e também das Minas de Sal dos Hopi. Existem fotos desse buraco".


"Não se tem permissão para chegar nesses lugares. Aliás, eu descobri que existem muitos lugares no Grand Canyon que estão fora do nosso alcance."

As áreas restritas do Grand Canyon

"Todos nós sabemos que muitos visitantes passam por lá todo ano, mas, se você quiser passear em determinados lugares, você terá que fazer uma solicitação antecipada. Já outros locais estão totalmente fora de cogitação.

Há outra coisa estranha sobre o Grand Canyon. Os nomes dados às suas diferentes formações geológicas são egípcios, hindus e budistas, tais como Templo de Shiva, Templo de Osíris, Templo de Buda, Pirâmide de Cheops e coisas assim. São tantos desses tipos de nomes ligados ao Grand Canyon que isto se torna mais uma evidência da possível presença desses povos aqui.

Outra curiosidade é que, há alguns anos, os antropólogos da Universidade de Oregon escreveram um livro sobre os índiosZuni, que ocupam áreas do Grand Canyon próximas à fronteira do Novo México, e eles descobriram que os Zuni falam a língua japonesa antiga. Até mesmo os nomes Zuni seguem padrões japoneses bem conhecidos, como Hayakawa e Kawasaki."

A visão de David Hatcher Childress a respeito dos acobertamentos

"Por alguma razão ‘eles’ estão manipulando a história para que nós acreditemos naquilo que ‘eles’ querem que nós acreditemos, para que a história seja politicamente correta... ou incorreta. Se ficar provado que os povos de lugares distantes vieram para cá, isto daria munição para os livros dos mórmons, por exemplo, que afirmam exatamente isso. Estas podem ser algumas das razões pelas quais ‘eles’ tentam encobrir os fatos.

Algo similar aconteceu no Brasil nos anos 70, quando a Marinha Brasileira encontrou vários navios romanos naufragados na costa do Rio de Janeiro. Além de restos navais, eles também retiraram do mar moedas romanas e outras coisas do tipo. Mas, de repente, o assunto se tornou politizado e a comunidade italiana começou a alegar que os romanos foram os descobridores do Brasil. Com isto, o governo brasileiro ordenou à marinha que enterrasse tudo de volta na água ao invés de acabar de escavar.

E ainda, ao considerarmos os mapas antigos, como o mapa de Piri Reis ou o mapa dos reis do mar de Charles Hapgood, é bem provável que Colombo e outras pessoas tivessem possuído alguns deles em segredo. Era assim que algumas rotas marinhas antigas eram mantidas incógnitas. Os navegantes fenícios, por exemplo, não tinham permissão para falar dos portos nos quais eles atracavam".

Fonte Principal: Sabedoria Anciã.
Fonte Secundária: Aventureiro do Desconhecido.

3 comentários:

  1. Por favor, esse mapa de Piri Reis de vocês nem é o verdadeiro!!!! Vão estudar antes de sair postando, pois acaba com qualquer resquício de credibilidade que possa haver num site que trata esses assuntos... começo a pensar se erros grosseiros desse tipo não estão permeados por todas as outras postagens...

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    1. Melhor assim???? O mapa que estava postado no final dessa postagem estava postado em uma das minhas fontes e mesmo que estivesse errado ele não era o tema da postagem, servindo apenas como ilustração...

      Se um dia eu publicar alguma coisa falando especificamente sobre Piri Reis verificarei as fontes a respeito desse assunto cuidadosamente...

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