Luxor, a cidade dos enigmas

em 10/07/2013


No dia 29 de Junho um leitor anônimo deixou um comentário na postagem que falava da Anomalia do Atlântico Sul (clique aqui para recordar as postagem), nesse comentário o nosso querido leitor (ou leitora, não sei dizer pois pois como eu disse o comentário foi anônimo), solicitou textos falando do antigo Egito. Bem, como sou fascinado por história, mergulhei nas entranhas da net, afim de buscar informações sobre essa maravilhosa civilização, e assim atender o desejo por conhecimento do nosso (a) querido (a) leitor (a) não identificado (a). O texto de hoje é resultado dessa pequena pesquisa, e falará um pouco sobre a cidade de Luxor, cujos templos, tumbas e estátuas são testemunhas históricas do feitos dos homens antigos.

Luxor é a Disneylândia dos apaixonados por história e está localizada há 670 km ao sul do Cairo, sobre a antiga Tebas, a rica capital do império egípcio. A cidade é dividida pelo rio Nilo, sendo que na margem oriental fica a parte da cidade destinada aos vivos, com seus imponentes templos dedicados aos deuses da mitologia egípcia; já o lado ocidental da cidade é dedicada aos mortos, constituindo uma das maiores necrópoles do mundo antigo. Luxor guarda os maiores mistérios do apogeu desta civilização. Suas tumbas, templos, monumentos e estátuas começaram a ser erguidas no ano de 2100 a.C.! Luxor é a cidade dos enigmas… Já dizia a esfinge: “Decifra-me ou devoro-te!

Templo de Luxor

O templo que deu o nome a cidade mede 260 metros de comprimento por 65 metros de largura, e foi dedicado inicialmente ao deus Amon. Construído por diversos faraós ao longo de séculos, é o único no mundo que possui elementos greco-romanos, muçulmanos e coptas. Após a decadência da cidade, o templo foi encoberto pela areia do deserto e tomada pelos árabes, que ergueram uma mesquita sob sua colunata e criaram um mix interessante, sem dúvida! Sua fachada original era composta de dois obeliscos, mas um foi levado para Paris e hoje decora a Praça de La Concorde.


Templo de Karnak

O templo de Karnak está ligado à Luxor por uma avenida de esfinges de 2 km de extensão, descoberta há alguns séculos e ainda parcialmente encoberta. É o maior e mais espetacular templo de todo o Egito e levou quase 2 mil anos para ser finalizado. Somente o anexo dedicado à Amon é capaz de comportar a catedral parisiense de Notre Dame inteirinha! O templo ainda consta com a magnífica sala do hipostilo, com suas gigantescas 134 colunas de 25 metros de altura cada, com capitel em formato de papiro de 15 metros de diâmetro que seguem desafiando o tempo! Outras salas ainda mantêm o teto intacto (incrível!), com pintura original (mais incrível ainda!) e decoração invejável! Em uma delas está a famosa barca sagrada, responsável por conduzir o faraó à vida eterna junto aos deuses.

Karnak também teve alguns de seus obeliscos removidos, dentre eles, um que fora levado à atual Istambul (na época Constantinopla) para decorar o hipódromo local. Ainda hoje permanece por lá, ao lado da Mesquita Azul.


Deir El-Bahari

É o complexo funerário de alguns faraós, dentre eles, Hatchepsut, a rainha que se “transformou” em homem para legitimar seu reinado como tal. As obras tiveram início no ano de 2050 a.C e, além do moderno design em terraços com aproveitamento da bela falésia, possui baixos relevos que contam a história da vida de Hatchepsut, incluindo uma expedição à Somália.

Em 1998, 60 turistas foram mortos num ataque terrorista ao local. Depois deste triste episódio, o policiamento foi fortemente aumentado e agora, o maior inimigo dos turistas que o visitam é mesmo o sol.

O Templo mortuário da Raínha Hatshepshut

O Templo mortuário da Raínha Hatshepshut, o seu estilo arquitetônico é único. Foi projetado e construído por Senenmut, arquitecto da Rainha Hatshepsut. Esta Raínha (18ª Dinastia) governou como um autêntico faraó sendo assim considerada a 1ª mulher chefe do Governo na História. Este templo constitui uma visão impressionante, tendo sido talhado parcialmente na rocha, e a visão do mesmo funde-se na grandeza da encosta calcária que lhe serve de apoio. O templo foi posteriormente alterado por Ramses II e pelos seus sucessores, e mais tarde os cristãos transformaram-no num mosteiro (daí o nome Deir al-Bahri, que significa "Mosteiro do Norte"). Próximo ao templo principal situam-se as ruínas do Templo de Mentuhotep II, Faraó da 11ª Dinastia que unificou o Egipto, e o Templo de Tutmósis III, sucessor da Rainha Hatshepsut.

Templo de Hatshepshut

Vale dos Reis e Vale das Rainhas

Após inúmeros saques nas tumbas reais (já era inclusive tido como profissão na época), o faraó Tutmósis decidiu no século XIII a. C construir sua tumba de maneira escondida, evitando que sua paz eterna fosse incomodada pelos saqueadores. Desta maneira, surgiu o Vale dos Reis e o Vale das Rainhas, que desde então passou a guardar em tumbas subterrâneas as múmias dos faraós, suas esposas e toda a sua riqueza. Apesar disto, todas elas foram saqueadas algum dia ao longo da história, exceto a de Tutancamon, que foi encontrada intacta no século XVIII pelo arqueólogo Howard Carter. Ainda hoje acredita-se que existem tumbas não exploradas e por este motivo o trabalho de escavação é contínuo. Ao todo, já foram levantadas quase 150 tumbas, que vão desde uma única câmara até complexos subterrâneos de 120 câmaras. Em geral, as paredes são decoradas com afrescos que contam a história da vida do faraó, desde o nascimento até (e após) a morte. Infelizmente, é proibido fotografar no Vale, o que torna muito difícil a obtenção de imagens para ilustrar essa postagem.

O Vale dos Nobres

O Vale dos Nobres, contém vários túmulos, as paredes destes túmulos estão decoradas com cenas da vida quotidiana. As mais famosas são as dos túmulos de Ramose, de Najt e de Mena.

Os Enigmas

A construção de monumentos gigantescos tais como podemos encontrar em Luxor sempre geram teorias e mistérios quanto a forma que foram construídos. Mas acredito que nenhum templo supere o vale dos reis e vale das rainhas, no quesito mistério e enigmas. Como já foi mencionado anteriormente, ainda há muito o que ser explorado nos arredores de Luxor, especialmente nos vales mortuários, que pode abrigar muitos túmulos ainda intactos de nobres e faraós. Essa característica mortuária do lado ocidental de Luxor dá à cidade um ar macabro e ainda mais misterioso. Quais segredos podem estar descansando sob as quentes areias dessa imponente e impressionante cidade? E como as descobertas que podem estar por vir, podem mudar nossa compreensão da cultura egípcia?

Fonte: Opinião e Notícia, Wikipédia.

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