Aparição de espíritos vestindo roupas

em 08/05/2013


Olá amigos e amigas...A postagem que segue abaixo, é um daqueles textos, cuja motivação, veio dos comentários aqui do blog. O tema da postagem, que dá nome a mesma, foi levantado em duas postagens aqui no blog. Em ambos os casos o leitor(a) que abordou o assunto, permaneceu no anonimato, o que impossibilita saber se foi o mesmo leitor as duas vezes. Em um dos comentários ele ou ela, acredita que a imagem, onde supostamente apareceria uma assombração, não seria real, a justificativa usada foi de que o "fantasma" estava vestindo roupas. Eu até concordei com o ponto de vista dessa pessoa, afinal um espirito não precisaria se materializar com roupas certo? Bem, como eu não conheço tão bem ao assunto, eu decidi pesquisar. Essa pesquisa me levou a um site que fala da doutrina Espirita (O Consolador), onde eles falam desse tipo de aparições, e explicam o motivo pelo qual o espirito se manifestaria usando roupas. O resultado dessa pesquisa vocês poderão conferir mais abaixo. Espero que apreciem, e convido aqueles que conhecem outras explicações ou simplesmente discordam das explicações da doutrina espírita, a desenvolverem suas ideias nos comentários, lembrando de fazer isso de maneira respeitosa...

Vestimenta dos Espíritos
Os depoimentos dos médiuns videntes são concordantes no fato de que os Espíritos são geralmente vistos envergando uma vestimenta qualquer. Em alguns casos, os trajes dos Espíritos apresentam grande riqueza de detalhes, feitios variados e coloridos surpreendentes.

Alguns se apresentam trajados com roupas de época ou vestimentas típicas, com adornos característicos de algum período histórico. Os videntes têm registrado, a respeito desse fato, os mais variados tipos de roupas, que lembram desde os tecidos leves, esvoaçantes, rendados, até os pesados ou grosseiros. Túnicas de cores diversificadas, calças, camisas, paletós, coletes, gravatas, saias curtas ou compridas, blusas, casacos, uniformes, indumentárias ricas, modernas e antigas, roupas modestas, pobres e mesmo andrajosas ou esfarrapadas – eis o que os médiuns têm referido sobre o assunto.

Algumas vestimentas descritas pelos videntes primam pelo estampado de cores vivas, como se dá com os Espíritos que se apresentam sob a aparência de ciganos, os quais exibem, ainda, colares, brincos bem grandes e pulseiras. Outros se apresentam fardados, ostentando armaduras, capacetes e até mesmo armas, enquanto há os que ocultam a cabeça com um capuz.

Entre os trajes observados, verifica-se, porém, que o mais comum é a túnica. Tal é o caso de Espíritos plenamente espiritualizados, como Adolfo Bezerra de Menezes e Bittencourt Sampaio, que Yvonne A. Pereira já viu envergando longa túnica vaporosa, nívea, cintilante, levemente esbatida de azul, como a notável médium descreve em seu livro Devassando o Invisível, pág. 51 a 55.

Há Espíritos que são observados inteiramente despidos
Como Yvonne Pereira relata na obra citada, os Espíritos se mostram, com freqüência, trajados como o faziam quando encarnados. Os que foram homens apresentam-se com o terno costumeiro; as mulheres se exibem com os vestidos de uso habitual. Poucos se mostram com roupa semelhante à que usavam quando do sepultamento de seu corpo físico.

Alguns Espíritos – acrescenta Yvonne – podem ser observados inteiramente despidos. É o que ocorre com aqueles que foram homens e mulheres de baixa condição moral que se arrastaram em existências consagradas aos excessos carnais e à devassidão dos costumes, e que, por isso, podem aparecer desnudos diante dos médiuns videntes, revelando até mesmo, em cenas deprimentes – que lhes foram habituais no estado de encarnados – a degradação mental em que ainda permanecem.

Uma questão que se impõe, no assunto em foco, é saber onde os Espíritos conseguem suas roupas e complementos. Kardec trata do tema em duas obras – O Livro dos Médiuns e A Gênese –, em que explica que os Espíritos manipulam os fluidos espirituais por meio do pensamento e da vontade. Com a ação do pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção e os aglomeram, combinam ou dispersam, organizando conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas.

Os fluidos espirituais são, por conseguinte, o elemento do mundo espiritual, de que extraem substâncias para os mais diversos fins. É com o auxílio desse princípio material que o perispírito reveste-se de vestuários semelhantes aos que o Espírito usava quando encarnado.

A veste fluídica indica a superioridade do Espírito
Há Espíritos, contudo, que se percebem vestidos e não têm a menor ideia de como isto se dá, ou seja, eles nem sempre têm conhecimento de como suas vestes são formadas. Concorrem, assim, para a sua formação agindo instintivamente. Yvonne A. Pereira dá, a propósito disso, um depoimento interessante em seu livro Devassando o Invisível, em que descreve o caso Joaquim Pires, que se apresentou à sua visão trajando uma roupa em que havia terra, ou melhor, impressões da porção de terra em que fora sepultado. Joaquim Pires fora suicida na última existência.

Como regra, os Espíritos se trajam e modificam a aparência das vestes que usam conforme lhes apraz, exclusão feita de alguns muito inferiores, como os criminosos e os obsessores de ínfima condição moral, cuja mente não possui vibrações à altura de efetuar a operação plástica requerida. Eis por que a aparência destes últimos costuma ser chocante para o vidente, pela fealdade ou simplesmente pela pobreza das formas, visto que se apresentam cobertos de andrajos e farrapos, como que empapados de lama ou embuçados em longos sudários negros, com mantos ou capas a envolver-lhes os ombros e a cabeça.

Ensina Léon Denis no seu livro Depois da Morte que a veste fluídica denuncia a superioridade ou a inferioridade do Espírito. É como um invólucro formado pelos seus méritos e pelas qualidades adquiridas na sucessão de suas existências.

Opaca e sombria na alma inferior, seu alvor aumenta de acordo com os progressos realizados, tornando-se cada vez mais pura. Brilhante no Espírito elevado, ela chega, nas almas superiores, a ofuscar os outros Espíritos.

Fonte: O Consolador

Quando amanhecer, você já será um de nós...

Um comentário:

  1. ótima postagem, muito bem pesquisado...
    Sempre pensei que, assim como aqueles filmes asiáticos, o fantasma aparece com a roupa que foi enterrado. sei la, fazia sentido em minha cabeça...

    Vocês fazem (Blogueiros) fazem essas campanhas, podia fazer uma para conhecer a mente por traz do blog...

    tipo filme preferido, musica, o que gosta...

    Isso é, se já não fizeram....



    Abraços Jr.

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