O enigmático museu de ouro do Padre Crespi

em 11/09/2017


Saudações galera. Quem acompanha o blog Noite Sinistra a mais tempo certamente já deve ter lido, ou pelo menos observado, alguma matéria onde confesso minha admiração por mistérios da história. Não que eu seja um teórico da conspiração que acredita em Deuses Astronautas e que no passado as grandes civilizações orientais, europeias e americanas já se conheciam, mas admito que admiro muito essas teorias.

A matéria de hoje fala de uma coleção de itens coletados na América do Sul por um padre italiano que mostram entranhas gravuras de povos, construções e até animais só encontrados em outros continentes. Estes artefatos são usados por teóricos da conspiração, que creem na veracidade dos mesmos, para afirmar que no passado os povos da América do Sul tiveram contato com grande civilizações Africanas e do Oriente Médio.

A história do Padre Carlo Crespi Croci é uma das mais enigmáticas que já vimos, que envolve uma civilização desconhecida, grandes quantidades de ouro, artefatos inacreditáveis, figuras conectando a América com a Suméria, além de símbolos que pertencem a uma linguagem desconhecida.

O blog Noite Sinistra já abordou vários textos a esse respeito, e sugiro aos interessados no assunto que leiam textos como: Frei Fidélis, e a história antiga da América do Sul (clique AQUI para ler), As misteriosas inscrições na pedra de Ingá (clique AQUI para ler), O gigante adormecido e as três pedras do interior paulista (clique AQUI para ler) e O misterioso açude velho do caboclos – CE (clique AQUI para ler). Esses são textos que falam dos fenícios e sumérios no Brasil. Nas matérias citadas acima os amigos e amigas ainda podem conferir links para outras matérias a respeito do tema.

Padre Carlo Crespi Croci

O Padre Carlo Crespi Croci, nascido no dia 28 de maio de 1891 em Legano, Itália, rumou para a América do Sul em meados de 1920, vindo de Turim. Ele percorreu longos trechos de alguns rios equatorianos, como Yaupi, Morona e Mansceriche a fim de catequizar os índios dessas regiões. Como era extremamente bondoso e caritativo, o padre Crespi recebeu diversos “presentes” desses índios, que os retiravam das centenas de cavernas da região.

Leia Mais: Os mistérios da Pedra da Gávea


Luiz Alvarez Rodas, chefe de relações públicas da Universidade Politécnica Salesiana, estudioso da vida do padre Crespi, disse: “Foi um homem muito querido. Uma pessoa que sempre trabalhou pelos pobres. Era muito humilde, estava sempre preocupado com suas crianças, alunos do antigo colégio Cornélio Merchán, criado em 1936. Eu tive a honra de conhecê-lo. Aprendeu a difícil língua dos shuares para preparar um dicionário e uma gramática. Como cineasta, foi o primeiro a filmar as comunidades shuares, deixando um filme, Os Invencíveis Shuaras do Alto Amazonas, que foi exibido em vários países, inclusive nos EUA, em 1927, na Universidade de Columbia”.

Além de padre, Carlo era educador, antropologista, botânico, músico, e acima de tudo, um bom ser humano, adorado por muitas pessoas que o cercavam.



Mas há quem o considere um charlatão e um aproveitador que teria manipulado os indígenas para que eles entregassem a ele tais tesouros.

Os enigmáticos itens recolhidos pelo padre Crespi

Esses presentes que o padre recebeu dos indígenas se mostraram mais ricos e misteriosos do que se imaginava: placas de ouro ou de prata com inscrições misteriosas, com imagens de elefantes, pirâmides, egípcios, babilônios, seres fantásticos etc.



Essas impressionantes relíquias foram acumuladas nos porões da igreja coordenada pelo padre Crespi, mas infelizmente a maior parte delas ou foi roubada ou os próprios índios trataram de oculta-las novamente a fim de impedir que essas placas de valor incalculável chegassem a mãos inescrupulosas.








Segundo relatos dos estudiosos que viram as peças de Crespi, tratava-se na verdade de uma verdadeira biblioteca na forma de placas de ouro e prata que contava a história (conhecida e desconhecida) da raça humana.



Há também quem afirme que o padre tenha falsificado tais artefatos. As pessoas que creem nessas teorias afirmam que o desaparecimento dos itens nada tem haver com roubos, mas sim o próprio padre teria ocultado suas peças falsas afim de que, na posteridade, sua farsa não fosse revelada.

Cueva de los Tayos

Os nativos disseram ter encontrado os itens preciosos e enigmáticos em cavernas subterrâneas, abrangendo cerca de 200 km a partir do vilarejo de Cuenca, porém a localização exata nunca foi revelada e continua desconhecida. Muitos foram mortos em busca da caverna subterrânea com tesouro escondido. Esse emaranhado de cavernas, ou a caverna do tesouro, para onde muitos dos itens teriam sido devolvidos, acabou chamada de Cueva de los Tayos.


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O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, fez parte de uma expedição científica britânica na busca pelas secretas cavernas no Equador chamada de “A Livraria de Ouro de Tayos”, porém a expedição não obteve o sucesso pretendido.

Algumas cavernas com formações rochosas que seriam artificiais foram encontradas, mas nenhum artefato de ouro foi descoberto nesta exploração.

Abaixo os amigos e amigas podem conferir uma série de imagens a respeito desta expedição.









O misterioso desaparecimento dos itens

Padre Carlo acreditava que a maioria dos símbolos e das representações pré-históricas dos artefatos, são mais antigos do que o Dilúvio. O explorador Richard Wingate mencionou que vários artefatos foram reconhecidos com origem Egípcia, Chinesa, Assíria e Africana.


O arqueólogo J. Golden Barton, que visitou o padre nos anos 70, fez uma palestra sobre a “Biblioteca de Ouro de Crespi”, mostrando arquivos e opiniões pessoais (clique aqui para assistir o vídeo).

Os maravilhosos artefatos tinham imensa similaridade com civilizações do orientais, e sua grande quantidade seria capaz de encher um grande museu, e foi o que o Vaticano teria sugerido, porém quando a Igreja Católica descobriu as supostas ligações culturais entre diversas de civilizações antigas e que tais ligações poderiam colocar em risco a história como a conhecemos, e ainda mais, essas ligações poderiam significar um risco a própria Igreja.

Os itens eram guardados na paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora, que no místico ano de 1962 foi incendiada de maneira misteriosa. Por conta do incêndio muitos objetos foram danificados e destruídos, além de vários terem sido roubados.

Teóricos da conspiração afirmam que o incêndio teria sido usado como desculpa pelo próprio Vaticano para ocultar os objetos. Esse teóricos vão alem: eles afirmam que os itens oficialmente dados como desaparecidos estariam bem guardados e ocultos na biblioteca do Vaticano.

Muitos acreditam que o Vaticano confiscou grande parte do material que havia restado.

Fonte: To no Cosmos, Clovis Oliveira e Yuri Leverrato

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